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- [CRÍTICA] Precisamos falar sobre o Kevin
Escrito por:
Jonah
janeiro 12, 2012
Eva (Tilda Swinton) mora sozinha e teve sua casa e carro pintados de vermelho. Maltratada nas ruas, ela tenta recomeçar a vida com um novo emprego e vive temorosa, evitando as pessoas. O motivo desta situação vem de seu passado, da época em que era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois filhos: Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) e Celia (Ashley Gerasimovich). Seu relacionamento com o primogênito, Kevin, sempre foi complicado, desde quando ele era bebê. Com o tempo a situação foi se agravando mas, mesmo conhecendo o filho muito bem, Eva jamais imaginaria o que ele seria capaz de fazer.
Título original: We
need to talk about Kevin
Estréia em: 27 de Janeiro de 2012
País: Inglaterra, Estados Unidos
Diretor: Lynne Ramsay
Atores: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller e Jasper Newell
Gênero: Drama
Estréia em: 27 de Janeiro de 2012
País: Inglaterra, Estados Unidos
Diretor: Lynne Ramsay
Atores: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller e Jasper Newell
Gênero: Drama
Classificação: ★★★★★ (5/5)
O filme
Precisamos
falar sobre o Kevin é um daqueles filmes que ao terminar de ver você fica sem
palavras relativas ao quão bom é, apesar de mostrar-se um tanto confuso para
alguns expectadores, já que o filme relata diferentes temporalidades referentes
a mãe de Kevin, Eve (Tilda Swinton), alternando entre o passado e o presente
relatando a relação com Kevin desde a gestação até a pós-tragédia. Começarei
pelo início da história. Eve apresenta desconforto e infelicidade durante sua
gravidez, aparentando ser uma criança indesejada, ao contrário do pai. Após o
seu nascimento Kevin parece ter só uma finalidade: atormentar a mãe, onde faz o
expectador pensar se isso é conseqüência da infelicidade de Eve perante seu
filho.
Eve
mostra-se uma mulher do mundo, tanto é que seu quarto é decorado com vários
mapas. Mas após se casar e com o nascimento de Kevin, Eve vê-se obrigada a
ficar em um lugar só, tornando-se frustrada e dando impressão de que sua
frustração de alguma forma tenha atingido o Kevin, sendo essa uma das teorias
da maldade de Kevin.
Na
realidade o filme nos faz criar várias teorias sobre o maligno do menino que
também incluí o clichê querer chamar a
atenção da mãe, mas também nos permite acreditar que ele seja apenas uma
criança ruim que precise de motivos para seus atos. Eve é a única que consegue
enxergar todo esse mal que existe em Kevin entrando em contraditória com o
comportamento do filho com seu marido, já que o trata tão bem, mas não deixe se
enganar, pois todos temos nossas doses de maldade e Eve deixa isso transposto
em uma das cenas da infância de Kevin. A fase da adolescência é o ponto central
da história, mostrando cenas que de fato vão perturbar alguns expectadores ou
até fazê-los rirem diante de certa situação, mas algo que o expectador deve
deduzir diante do final é a infância de Kevin que mostra-se tão afeiçoado com
arcos e flechas. Bom, melhor eu parar por aqui, pois não quero dar nenhum
Spoiler.
A diretora
Ramsay é uma diretora
inglesa, com uma filmografia ainda curta, mas bastante respeitável segundo
expectadores. Esse é o primeiro trabalho dela em que assisti e baseado nele posso
dizer que tanto os anteriores quanto os próximos são e vão ser incríveis.
A atuação
O filme
é protagonizado por Tilda Swinton, recentemente indicada, por este
trabalho, ao Globo de Ouro e ao SAG de Melhor Atriz. A já oscarizada atriz
inglesa é uma das favoritas ao Oscar 2012, mas o que dizer sobre sua atuação?
De fato foi uma atuação interessante, tanto pelo jeito estranho da personagem
expondo o grande talento da atriz, quanto seu olhar sem expressão que creio que
seja algo difícil de fazer. Não é uma atuação ESPETACULAR por ser muito
complexa e silenciosa, mas os expectadores principalmente do sexo feminino vão
se sentir tocadas.
Jasper Newell que faz
Kevin na infância e Ezra Miller na adolescência com certeza são merecedores do
prêmio de ator revelação, porque com certeza deve ter sido um desafio atuar
nesse filme principalmente para Jasper. A performance de Ezra é realmente
assustadora na maior parte do tempo dando grandeza na personagem que segue a
questão da “Criação de um monstro”.
Posters
Capas das edições brasileiras
Trailer do Filme
Preciso ver esse filme !!
ResponderExcluirOii gostei muito de tudo que vi, um blog bem diferente e bastante atrativo, um doce para falar a verdade!
ResponderExcluirDesculpa pela demora em passar por aqui, mas meu computador estava com problemas e fiquei ausente um pouco.
Deus abençoe sua vida, seguindo por aqui!
http://asoonhadora.blogspot.com/
Que vontade de ler o livro e de assistir ao filme. Parece ser bem legal. Principalmente essa sinopse que nos faz querer saber o que aconteceu...
ResponderExcluirEzra Miller caiu como uma luva para o Papel, amei o filme, infelizmente o vi antes de ler o livro, mas sei que vou gostar tanto quanto o longa. A Tilda Swinton é genial, sempre.
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