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- [POESIA] Rafael Silvestre
Escrito por:
Fabi
novembro 01, 2012
Quinta-feira como todos sabem é dia de POESIA e hoje teremos uma belíssima poesia do nosso parceiro Rafa Silvestre.
Labirinto
entre os dedos
São pequeninos risquinhos sobre a face oposta ao sinal de
vida. De tão rara, a suavidade acaba esquecida, entre tão afagos delirantes que
se encontram na formulação das expectativas.
Se bem olhar, não se distingue quantos são. Tente contar.
Tente saber quando o escuro deixa sua mente dopada, e que o suor se faz
resultado atrevido.
Mas, são mais. Raízes expressas, em nem muito colante. O que
transfere carinho, agressão, maldade e bondade, na antítese paralela, as
variedades são muitas, algumas trabalhadas com o tempo, outras com a dor,
sempre com a vida.
Correr nas extremidades apenas e tão somente outras facetas
iguais. Iguais nem em tamanho, mas parecidas, coloridas, bordadas, de cor
suave, tão refrescante.
Nas faces, tão opostas quanto narcisas, pode-se encontrar
traição, mas isso é raro. Sempre há aquela que brinca no pôr-do-sol, de se
esconder no arco-íris. São contrastes, mas são. Ternura pura, como o sorriso da
rosa ao se esticar bem forte e receber a água em gotas.
Trechos finos, em moldes negros, verdes, vermelhos. São às
vezes sujos com o que há de profundo, em veias, ossos únicos. Mas ser único
aqui é ser bem igual. E o igual costume trazer outro. Outro espelhado, mas
outro. Mas são diferentes, pode-se
dizer.
Há estalos, uns alto, outros
com dor. Na raiz, saudade, na essência da vontade. Costume de se pensar como
alguém – desejado como ninguém. Mas há – sempre há, o fazer-me bem.
É fragilmente piegas, mas
socorre a quem não se demonstra aceito. Precisa-se esperar tanto, mesmo na
forma em que está? – Precisa! – Foi sempre assim, de atitudes atadas.
Mas pode ser que entre tantos
rumos, em cada lisa pausa, existam ramificações tão constantes e integras que
possa trazer de fato o rabisco sensível, o prazer extremo, a maciez verdadeira.
E pode sim, se você olhar e
ver, abra bem forte. Vai estalar e esticar como abraço de criança, suas mãos
sentirão o brisar do pingo de chuva, da lágrima da saudade, a perda que voltou
– pode abrir – sua palma tem mistério, tem cheiro, tem um mundo nela, sem ter
nada escrito.
Rafa Silvestre
Bjos e até.
Parabéns ao Rafael Silvestre pela poesia! As palavras dele são encantadoras!
ResponderExcluirwww.daimaginacaoaescrita.com
Lindo... Adorei ler esta poesia no dia de hj!!
ResponderExcluirEstava precisando
beijos
http://www.dailyofbooks.blogspot.com.br/
Oi Fabi!
ResponderExcluirAdoro essa coluna, maravilhosa!! Eu acabei meio que 'abandonando' a lá no blog, haha!
Lindo! :D
Beijos
oi Fabi
ResponderExcluirMAis uma linda poesia.
Rafa Silvestre é muito bom!!
adorei
http://www.lostgirlygirl.com
bjos
Parabéns ao Blog pela iniciativa, e para nossa sorte encontramos belas demonstrações de talentos, com poesias belíssimas que nos encantam e comovem.
ResponderExcluirNao sou muito fã de poesia mas tenho que concordar que essa tá linda demais!
ResponderExcluirParabens!
Bjokas
Flavia - Livros e Chocolate