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Escrito por: Jonah julho 17, 2011

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“Meu nome é Claireece Precious Jones. Não sei por que tô contando isso. Acho que é porque não sei até onde vou com essa história, nem sei se isso é uma história nem porque tô falando;” Livro Preciosa, pag.11

Já perdi as contas de quantas vezes vi o filme e li o livro, que inclusive ganhei da Mayumi. De fato o livro é melhor que o filme já que alguns fatos não foram expostos explicitamente e quem ler entendenderá perfeitamente o motivo. A linguagem do livro é o mais curioso já que podemos acompanhar o desenvolvimento de Preciosa em questão da linguagem, que no caso é o coloquial. O uso desse tipo de linguagem faz o leitor sentir-se como se tivesse ouvindo a história da propria Preciosa, fazendo-o sentí-la, suas emoções e seu dia-á-dia na “Cada-um-ensina-um”. O filme foi muito fiel na parte de mostrar a visão da Preciosa, ou seja, somente o lado dela no romance, os momentos em que ela está viajando em sua mente, quando ela se imagina de formas diferentes, etc.

Título: Preciosa (Push)
Escritora:
Sapphire
Editora:
Record
Páginas:
192
Sinopse: A adolescente do Harlem Claireece Precious Jones é obesa, analfabeta e está grávida pela segunda vez do seu próprio pai. Vítima de abusos físicos e psicológicos por parte da mãe, aliemnta a esperança de melhoras sua vida e a da filha. O encontro com uma professora batalhadora a apresentará a um mundo novo, no qual poderá expressar seus sentimentos e recuperar a voz e a dignidade. Uma história de luta, coragem e redenção.




"Às vezes eu não queria estar vivo. Mas não sei como morrer. Não tenho tomada pra desligar. Por pior que eu esteja me sentindo, meu coração não para de bater e meus olhos abrem de manhã." C. Precius Jones

Originalmente chamado de Push (mas rebatizado Preciosa para coincidir com o filme), o livro, escrito pela escritora conhecida simplesmente como Sapphire, conta a história de uma negra e corpulenta menina afro-americana analfabeta que sobreviveu a gestações múltiplas de seu pai.

Segundo Sapphire, ela começou o livro em 1993, quando ela estava prestes a deixar seu trabalho como professora de leitura corretiva no Harlem para participar do programa do MFA Brooklyn College. "Eu tinha a sensação intensa que se eu não escrevesse este livro ninguém mais escreveria."

A autora diz que ela encontrou várias meninas como Preciosa no tempo que ela ensinava - meninas acima do peso que não se encaixava nos confins de paradigma da nossa sociedade de beleza.

"Eu queria mostrar que esta menina é bloqueada através da alfabetização, está bloqueada por sua aparência física, bloqueada por sua classe e bloqueada por sua cor", diz Sapphire. "Eu encontrei isso. Eu tive uma aluna que me disse que ela tinha tido filhos com o pai."

Logo que o livro foi publicado, Sapphire recebeu propostas para transformá-lo em um filme, mas logo recusou-as, incluindo uma oferta do diretor Lee Daniels (atual diretor). Mas então ela viu um filme de Daniels (Monster Ball) e reconsiderou a proposta.

"Eu só sabia que ele era a pessoa que poderia fazer isso, embora nenhum de seus filmes abordem as questões tratadas no livro", diz ela. "Mas como ele tinha ido ao longe com o seu trabalho ... Eu pensei, 'Isto é algo que não vai voltar a partir da matéria e sim apresentar algo verdadeiro e vital para o público."

Embora ela inicialmente tivesse preocupada sobre permitir que seu trabalho fosse adaptado para filme, já que reforçaria estereótipos negativos sobre a comunidade negra, Sapphire diz que os tempos mudaram nos 13 anos desde que seu livro foi escrito.

"Em 2009, temos uma enorme número de famílias negras nos meios de comunicação, como os Obamas, então agora, eu acho, que estamos seguros o suficiente para mostrar essa situação doentia com a esperança de que possam vê-la como algo que precisa ser curado, em oposição de algo que precisa ser escondido da vista do público ", diz ela.
Sapphire espera
que seu filme inspire as pessoas a ter mais compreensão e compaixão com meninas como Preciosa. Recentemente, ela foi abordada por uma mulher branca em Utah que lhe disse que após ver o filme, ela nunca iria olhar para uma mulher obesa e negra de novo com o mesmo julgamento:

"Depois de ver este filme, ela teve que lidar com uma mulher obesa e negra como alguem com sentimentos, uma pessoa inteligente, que sonha, que quer as coisas que ela quer, então nós trouxemos até um estereótipo, e o quebramos.


Cartazes do Filme:


Posters do Filme

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